Por: Fabio Freitas Jacques
Das poucas coisas que se aproveita atualmente na televisão, uma sem dúvida é o programa “O Sócio”, do History Channel, cujo protagonista é o bilionário libanês Marcus Lemonis. Longe de ser um programa de entretenimento, o reality é uma verdadeira aula sobre gestão empresarial.
O nome “O Sócio”, como a série é apresentada no Brasil, não corresponde ao seu nome original, que é “The Profit”, ou seja, “O Lucro”. Esta mudança de título, no meu entender, se deve ao fato de a palavra lucro estar se tornando cada vez mais obscena no Brasil, sendo considerada sinônimo de exploração, ganância e até mesmo roubo. Se as coisas continuarem neste ritmo em breve a palavra Lucro passará a ser “Lupiiiiiiiiiii” para não ofender a família e os bons costumes.
Basicamente, Marcus seleciona uma empresa com problemas e, em troca de colocar seu próprio dinheiro no negócio, se torna o gestor temporário da mesma, até que alcance seus objetivos, e, caso constate que realmente o empreendimento pode ser bastante lucrativo, o mantém dentro de seu portfólio de negócios.
Na maior parte das vezes Marcus alcança o sucesso almejado nos seus investimentos, mas algumas vezes amarga grandes decepções. E, todas as vezes, estas decepções se devem à não aceitação das ideias por parte dos donos dos negócios, e nunca à refratariedade das pessoas que trabalham nestas empresas ou à má aplicação do dinheiro investido.
Marcus diz uma coisa muito importante: “Se você está no Brasil ou em Miami, o fato de as pessoas serem o mais importante da empresa é um conceito que pode ser aplicado universalmente”.
Ele também costuma ressaltar que “o fator humano é a única coisa que me importa, e se você investe em uma boa equipe, um bom produto e um bom processo, certamente vai fazer dinheiro”.
Mas afinal, o que realmente faz o empresário dono de uma fortuna superior a dois bilhões de dólares nas empresas às quais se associa a cada episódio? Ele vende uma Ideia e a secunda com seu investimento em dinheiro. Marcus diz que faz isto para salvar empregos e ganhar dinheiro
O sucesso de uma empresa, em qualquer lugar do mundo se deve àquilo que existe dentro das cabeças das pessoas, ou seja, as ideias. Se elas não forem boas o negócio estará fadado ao fracasso. Com boas ideias e muito trabalho, mesmo pequenos capitais podem se multiplicar. Sem boas ideias, grandes fortunas evaporam.
A proposta do Marcus Lemonis só se diferencia da proposta da FJacques – Gestão Através de Ideias Atratoras no aspecto investimento. Ele entra com capital próprio e nós não. Mas dinheiro é captável em inúmeras outras fontes financeiras disponíveis no mercado, não sendo portanto o aporte de capital próprio o fator fundamental do sucesso. Marcus poderia captar dinheiro no mercado, aplicar na empresa e obter os mesmos resultados. O que promove a diferença são as ideias que Marcos transmite e implanta nos seus novos negócios e neste quesito o modelo GAIA-Gestão Através de Ideias Atratoras, produz resultados tão bons e tão rápidos como os de Marcos.
Tanto Marcos como nós vendemos Ideias Atratoras. Se as ideias forem aceitas e seguidas pela alta administração destas empresas, o sucesso se torna muito provável. Nos identificamos muito com ele.
Como não entramos com investimento monetário, não nos tornamos sócios do negócio e nos retiramos assim que ele comece a gerar os resultados propostos. Marcos faz a mesma coisa, retirando-se da gestão da empresa mantendo sua participação no capital investido.
Frases de Marcus Lemonis que merecem ser lembradas:
“Meu nome é Marcus Lemonis, e eu salvo negócios em apuros. Eu tomo decisões
difíceis e os ajudo com meu próprio dinheiro. Nem sempre é fácil, mas isto
são negócios. Eu faço para salvar empregos e faço pelo dinheiro”.
“Pessoas, processo e produto são meus três princípios”.
“Qualquer pessoa, inclusive eu, resiste à mudança”.
“Eu não sei se as pessoas ficam no caminho de seu próprio sucesso
de maneira consciente. Acho que é errado achar que elas ficam
no caminho e estão apenas confortáveis no que fazer”.
“As empresas não são apenas números. Elas também estão relacionadas
à natureza das pessoas. Existem empresas em que se poderia investir
todo o dinheiro do mundo, mas o mau caráter destas pessoas
destruiria tudo, e para mim é o problema mais comum”.
“Em todo o planeta, em qualquer país e qualquer cidade, as empresas
são sempre desafiadas ou premiadas pela qualidade de sua equipe. Então,
se você está no Brasil ou em Miami, o fato de as pessoas serem o mais
importante da empresa é um conceito que pode ser aplicado universalmente”.
“O fator humano é a única coisa que me importa e, se você
investe em uma boa equipe, um bom produto e
um bom processo, certamente vai fazer dinheiro”.
“Olhar para as pessoas que são melhores que você é sempre a melhor
forma de consertar o seu negócio. E aceitar que os outros são melhores
que você é a coisa mais difícil. A maioria das pessoas acha que é melhor
que as outras, e não é”.