Existem situações que, apesar de corriqueiras, demonstram como, no fundo, somos essencialmente egoístas. Imagine, por exemplo, estas duas situações semelhantes e pense em qual seria sua reação a cada uma delas.
Digamos que um dia, caminhando por aí, você encontre uma menininha sentada no chão chorando copiosamente. Comovido, você se aproxima dela e pergunta o motivo de tantas lágrimas, e a menina responde: “roubaram o meu cachorrinho”.
Alguns dias depois, você está novamente por aí e encontra outra menininha, também chorando no mesmo local. Ao fazer a mesma pergunta, a resposta é: “morreram 97 pessoas atingidas por raios em dois dias na Índia”.
Qual a sua reação a cada um dos casos?
Posso chegar a afirmar que, no primeiro caso, você seria assaltado por um imenso sentimento de empatia, e talvez até abraçasse a menina para consolá-la pela sua perda. Um animal de estimação significa muito para nós. Nós o amamos, e perdê-lo nos causa imensa dor.
No segundo caso, entretanto, a reação mínima seria de surpresa, e de alguma estranheza. Talvez até sinta alguma empatia com o que pareceria ser a inocência da menina, mas tirando isto certamente a consideraria louca.
Afinal, por que chorar por 97 indianos que nada tem a ver com ela? Como alguém tão distante pode sentir alguma coisa profunda por pessoas completamente desconhecidas?
A morte de 97 indianos atingidos por raios em dois dias é um fato muito interessante e curioso que pode nos levar a pensar por alguns minutos e nada mais. A imaginação do acontecimento pode até ser engraçada, mas chorar por isto a 15 mil quilômetros de distância nos pareceria sinal de alguma confusão mental, para dizer o mínimo.
O fato é que nos preocupamos apenas e tão somente com aquilo que nos diz respeito diretamente. Não importa que seja um cachorro “contra” 97 pessoas, seres humanos. Somos todos essencialmente egoístas, e é por esta razão que nos solidarizamos facilmente com o egoísmo alheio.
À primeira vista isto pode parecer um defeito nosso, ou mesmo um exagero chamar de egoísmo. Mas não é. Ignorando o estigma da palavra, o nosso egoísmo não tem nada a ver com uma decisão deliberada ou mesmo voluntária. É algo natural, que faz parte do nosso instinto de sobrevivência.
O modelo de Gestão Através de Ideias Atratoras – GAIA entende este egoísmo, ao lado da tendência que temos de formar grupos com ideias afins, como as únicas características básicas comuns a todas as pessoas.
E é a partir da atenção a estas características que a criação da Ideia Atratora, que tem o poder de aglutinar todas as pessoas em volta dos objetivos da companhia, pode fazer com que a sua empresa tenha um salto expressivo e imediato de produtividade.
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